sexta-feira, 29 de junho de 2012

Próximo destino: Ilha de "Saramago"



Já está na agenda a visita à ilha que apaixonou Saramago. Lanzarote é conhecido pelo seu misto de paisagens tropicais e vulcânicas, com locais pouco exploradas pelo turismo. É esses  locais que vou procurar. Em breve darei noticias!

domingo, 10 de junho de 2012

Senegal - Um olhar diferente sobre o mundo

Dia 1 -
Friiiiooo... e quando estava mesmo a "entrar no sono profundo" já eram horas de acordar. 10h foi a hora estabelecida pelo nosso chefe de missão e pode até parecer uma hora tardia para quem veio para trabalhar e não para puro lazer. Assim que saímos das nossas tendas os primeiros curiosos tinham subido ao embondeiro do outto lado do muro para nos espreitar e eis que... "Bon jour" nasceu o primeiro bom dia no Senegal.
Uns mais "empenados" do que outros, fomo-nos juntando à volta da mesa por uma causa comum: o pequeno-almoço :) Todos juntos tomámos o primeiro dos nossos maravilhosos pequenos-almoços de fazer inveja a muitos Ritz!! Ok, estou a exagerar, mas nada estava em falta desde a fruta, doces, pão estaladiço com manteiga e claro, o belo cafezinho patrocinado pelo nosso solidário Hugo que tomou os comandos da máquina de café e passou no teste com distinção.
O programa tinha prevista a visita ao mercado de "Touba Toul" e desde logo a ideia de uma manhã no mercado se estampou nos nossos rostos com um sorriso cheio de vontade de partir à aventura, ou não fossemos nós "os aventureiros". Saímos no nosso autocarro e em poucos minutos estávamos no mercado, graças à "perícia" do nosso motorista com o acelerador. Pelo caminho, não vimos camionetas ou outros veículos motorizados, mas cruzámo-nos com várias carroças puxadas maioritariamente por simpáticos burritos cinzentos, um pouco mais pequenos do que os que estamos habituados a ver em Portugal, que por humanidade associámos ao "burro do Shrek". Mais tarde viríamos facilmente a trocar o nosso autocarro por estas carroças, sempre que possível e sem pestanejar.
Chegámos ao mercado, mas antes de nos embrenharmos no meio do povo senegalês, fomos visitar a casa de saúde que fica mesmo ao lado do mercado. Fomos afortunados com dois bebés que tinham nascido nessa madrugada. Lindos como todos os bebés, dormiam no colo das mães. A taxa de natalidade no Senegal é parcamente distante da nossa, pelo que nascimentos não são um acontecimento tão reduto como em Portugal. O Luis (nosso chefe de missão) explica-nos que é provável que vínhamos a ser chamados para ir ver um parto nas aldeias próximas durante a nossa estadia, pois dizem que dá sorte ter "bancos" a assistir.
Partimos finalmente para o mercado. Na primeira etapa visitamos 3 zonas: das cabras, da restauração e dos cavalos. O frenesim é estonteante e a multidão confunde-se com os cheiros e os sabores. Depois da primeira etapa é tempo da zona das frutas e legumes. É aqui que começamos a render-nos com tantos ingredientes novos. Encontro "fruta-cola" que se chama aqui "danka". Compro! Ao saco junto um chá que ajuda na fadiga e uma fruta estranha cujo sumo dá muita energia. Compramos também sementes, malaguetas e umas mandiocas fritas que são deliciosas! Está muito calor e começamos a ficar cansados. Ainda há tempo para comprar tecidos para o Assam (o costureiro) nos fazer roupas com padrões senegaleses, enquanto os homens não resistem e regressam à tenda dos machados.
Pensámos em fazer hoje um jantar português para os nossos novos amigos senegaleses e portanto há que comprar os ingredientes. O Hugo e o Luis vão com o chefe de missão comprar frangos/galinhas para o arroz de frango. Embrenham-se  no meio a multidão e saem de lá com um arroz de pato.
Voltamos cansados e esfomeados. Depois de alguns duches voltamos a reunir-nos à volta da mesa, desta vez para um arroz de galinha (ainda bem que o jantar vai ser arroz de pato!) e uma travessa de uma deliciosa cebola refogada. Comemos, falamos de lutas senegalesas (desporto nacional) e de como vamos participar no evento que ocorrerá a meio da semana. o Malic (responsável pela ONG que nos acolhe) acompanha-nos em todas as refeições e presenteia-nos com a sua sabedoria. Com uma vida cheia estampada no rosto, Malic é um homem de idade avançada que transmite serenidade e alegria no seu sorriso.
Quebramos depois do almoço e, uns por aqui e outros por ali, vamo-nos sentando e deitando pelos cantos, numa conversa de tarde que vê o tempo passar. Estamos em África! Tempo... é algo que tem dificuldade em encontrar definição neste continente e o Senegal não é exceção. Aguardamos até à hora da nossa "receção" para que fiquemos a conhecer a aldeia (e eles a nós) antes de iniciarmos o nosso trabalho: pintar e participar nos acabamentos (e que acabamentos!) do novo centro de costura que será inaugurado no final da semana.
A recepção é perto do centro de costura que por sua vez fica próximo do nosso acampamento, por isso vamos a pé. Começamos a ouvir os tambores... já estão à nossa espera. As 11 cadeirinhas em fila não deixam dúvidas, somos os convidados de honra e os lugares sentados são para nós. Fecha-se o círculo assim que chegamos e os tambores lançam-se num ritmo alucinante. Todos querem mostrar os seus dotes de dançarinos. Primeiro os meninos, depois as meninas e por fim as mulheres, uns depois dos outros entram e saem do nosso círculo sem tempo para cadência. Ficamos todos fascinados e orgulhosos por tudo aquilo ser para nós. Nós, as mulheres do grupo, juntamo-nos às senegalesas na dança e tentamos dar o nosso melhor que é muito pior do que qualquer um possa pensar. Divertimo-nos e fazemo-los rir com a nossa falta de jeito. No final fala-se do projeto, apresentam-se a apresentamo-nos. Saímos depois de mais algumas danças e pelo caminha passamos pelo centro de costura onde vamos iniciar trabalho amanhã. As crianças acompanham-nos no trajeto e gritam "portuguê! portuguê!". O nosso coração enche-se de emoção e é como se os abraçássemos a todos com o olhar.
Regressamos ao acampamento e começamos as lides do jantar. Afinal, hoje somos nós os cozinheiros! :) A noite cai e o tempo arrefece. Tiram-se as medidas para as fatiotas e acaba-se a noite com um belo jantar:
- canja de galinha
- arroz de pato
- salada de fruta
Ao jantar, o nosso chefe em conjunto com o nosso fabricante de ideias (o Hugo), congeminaram um forro para o telhado do centro de costura. Chamámos o Pape (sempre presente!), o construtor que fez o centro e que faz parte da família AMI no Senegal. Negociámos e avaliámos alternativas. Fechámos por um telhado forrado com canas e contribuímos entre todos para a ideia inovadora. Agora temos de descansar porque amanhã será o primeiro dia de trabalho e com tantas ideias, há muito para fazer.

Dia 2 – 7h tudo em pé para ir ao pão! O delicioso pão que comemos todas as manhãs é trazido todos os dias da vila, de carroça. Queremos ir todos na carrocinha, um pequeno estrado puxado por um macho que, coitado, nunca deve ter puxado tanta gente junta. Chegamos á conclusão que não podemos ir todos, mas ainda assim vamos subindo para a carroça até aguentar. No último passageiro a carroça desequilibra, o macho fica com as patas dianteiras no ar e “catrapum”! Caímos todos! Definitivamente temos de nos dividir. Recompomo-nos da risota e separamo-nos. Assim vivíamos a nossa primeira aventura de carroça J
Eu fiquei para a volta de amanhã, que acabou por ser a volta de todos os dias seguintes. Enquanto o resto do grupo não regressa, fazemos um reconhecimento em torno do muro que veda o nosso acampamento: a última construção de Refane a caminho de Touba Toul. É muito cedo e as crianças que normalmente estão a brincar pelo descampado ainda não chegaram. Há embondeiros nas traseiras e aproveitamos a luz da manhã para tirar algumas fotos. As crianças começam a chegar e recomeça a sessão fotográfica que só termina quando chega o pão. Uns a seguir aos outros, todos querem tirar fotos.
Depois de um delicioso pequeno-almoço, estamos prontos para trabalhar! Vamos de autocarro até ao centro de costura e iniciamos as pinturas. Quero aproveitar para referir que à exceção do Paulo, a bela pintura que fizemos e que fico pronta numa manhã (“1ª de mão”), se deve exclusivamente ao trabalho das mulheres da missão. Sob indicações de Antoine, o Guineense responsável pelas pinturas e acabamentos, pintámos todo o centro enquanto os homens foram (imaginem!) ás compras. Parece até que tínhamos os papéis trocados J Regressam depois de termos acabado e quando estamos já a ver como são tingidos os tecidos.
Os tecidos que chegam crus, recebem das mãos das senegalesas, cores variadas e bonitos efeitos. São de facto bastante bonitos e as cores fortes marcam o padrão quente do Senegal.
Os homens foram comprar o forro para o teto e regressaram com coloridas esteiras. Experimentamos algumas para ver o efeito e eis que começam a sair ideias da cartola do Hugo. E se puséssemos cortinas nas janelas e portas? Fomos buscar alguns dos tecidos que vimos tingir e ensaiamos posições e tiramos medidas. Encomendamos tudo ao “nosso alfaiate” que se compromete em ter tudo pronto antes da inauguração.
Hora do merecido banho e almoço! Chegamos ao acampamento e… não há água. Primeiro “banho de caneca” que me faz lembrar os languidos Verões no monte dos meus avós em que a água era tirada do poço a uma longa distância, a braços e por isso muito bem racionada.
O chefe Luis recebe uma chamada no final do almoço. Vamos assistir a um parto!!!! Levantamo-nos a correr, vamos rapidamente às tendas e metemo-nos todos no autocarro em 5min. O autocarro já está a trabalhar, falta só o chefe Luis. Até o Luis e o Hugo entraram a correr ainda com o Nespresso no mão. O chefe Luis entra finalmente. Estamos todos expectantes e com a adrenalina à flor da pele quando ele anuncia: “Bom, foi um bom exercício, levaram 5min a entrar todos para o autocarro. Feliz dias das Mentiras!” … Que gracinha … :/
Hoje é o dia de ir assistir às lutas Senegalesas e o Hugo prometeu ir lutar. É hora de cumprir com o prometido e como em qualquer luta, há que fazer um ritual de preparação. Estamos tão cansados que (quase) quebramos todos depois de almoço e só iniciamos os preparativos para a luta 30min antes de sairmos. A Lígia trouxe pinturas e portanto, entre “pinturas de guerra”, tatuagens autocolantes, fitas de tecido atadas aos braços e pernas e um poderoso “gri-gri” preparado pelo chefe Luis, preparamos o nosso lutador. Por “gri-gri” entende-se uma poção mágica! Neste caso, preparada com água quente (o fogo do lutador), detergente (a espuma da vida) e borras de café (o negro perder do adversário). Vão fugir com medo! J
O nosso lutador troca a T-shirt por uma saia senegalesa que as mulheres da nossa casa lhe emprestam e que ele cruza como uma capa. Não há carroça por isso o nosso agora “galdiador” sobre para o tejadilho do autocarro e atravessamos a vila sob o olhar e as gargalhadas dos senegaleses. Chegamos triunfantes ao recinto!
Pouco tempo depois os lutadores começam a apresentar-se, cada um com o seu grupo, com danças tribais que outrora serviam para intimidar os inimigos e agora foram integradas no desporto. Todos os combatentes trazem “apetrechos”: fitas, pinturas, ossos, penas, roupas exuberantemente coloridas, etc. Correm em torno do recinto lançando areia e o “gri-gri” sobre eles, ao mesmo tempo que soltam gritos de guerra num ritual intenso. O nosso gladiador também dá uma volta ao recinto sob os aplausos de todos. “Estamos” prontos para mostrar de que massa é feita a nossa equipa!
Os combates começam e alguns são bastante demorados. As regras são simples: perde aquele que primeiro tocar com o tronco no chão. Algumas das lutas são de facto empolgantes com todo o público em furor. Quando o favorito ganha, saltam aos gritos tal como num dos nossos jogos de futebol.
Começa a escurecer e o “nosso” combate já se faz no lusco-fusco. O nosso combatente tira fotos com o adversário, 2 palmos mais alto, esguio e forte, que sorri para a máquina. Não há que ter medo, o nosso gri-gri é poderoso! Vão ambos para o recinto e a luta começa, cada um com os seus “calções”, a rigor. Hugo faz-lhe cócegas. O público aproxima-se cada vez mais e aperta o círculo. Gritamos “Hugo! Hugo!” e passado alguns minutos atinge-se o auge: Hugo deita o adversário ao chão! Todos saem do círculo e aplaudem o nosso gladiador. É a estrela do combate!
Saímos gloriosos para o jantar, pela merecida vitória e pela mais do que coragem implícita. Ao chegarmos ao acampamento, aplausos das mulheres da casa. Temos estrela!! J Quando será o próximo combate?
Depois do jantar decidimos descer até ao centro da vila. Vamos a pé e levamos o Pape connosco para termos a certeza que conseguiremos regressar a casa. O nosso gladiador fica a descansar e nós embrenhamo-nos na escuridão. Vamos a conversar sobre, inevitavelmente, a família senegalesa, em que cada homem pode ter até 4 mulheres desde que tenha dinheiro para as sustentar. Cada cercado na aldeia corresponde a uma família. Estes cercados podem ser desde cana até tijolo, conforme as posses da família. Lá dentro um quarto para cada mulher. Elas partilham tudo, cozinham juntas e cuidam dos filhos em conjunto. O marido dorme alternadamente no quarto/cabana de cada uma. Curiosamente há divórcios e estes tanto acontecem por parte da mulher como do homem. Questionámos: se nascem quase tantos meninos quanto meninas e cada homem pode ter até 4 mulheres, não haverá homens sem mulheres? Pape também não sabe a resposta à charada mas garante que há mulheres para todos J Chegamos ao centro e entramos onde há luz. Primeiro o churrasqueiro que assa ainda algumas presas de carne. Convida-nos a entrar na única divisão que possui e que serve de sala com TV, quarto e ainda onde recebe alguns clientes para refeição. Está cheia de fumo! Não sei como consegue dormir ali com tanto fumo. Bem… todos conseguiríamos se não tivéssemos alternativa. Despedimo-nos e continuamos. Porta à frente um costureiro que ainda costura aquela hora bonitos vestidos. Mostra-nos o seu trabalho que é de facto muito bonito. Perguntamos o que faz ali aquela hora, não terá mulher? Será que encontrámos um senegalês sem mulher e a resposta à nossa questão? Começa por dizer que não tem mulher, mas acabo por nos mostrar no telemóvel a foto da sua bonita esposa. Despedimo-nos e entramos na porta seguinte. Numa só divisão, café e quarto, vindo da Gâmbia, um homem de rosto trabalhado pelo tempo oferece cafés e omeletes. Na mesa coloca os frascos de café e açúcar, os ovos brancos e um alguidar com batatas cozidas. Ao lado, o fogão arde para aquecer a água. Ficamos pelo café (cevada) que sai em minutos com uma espuma apetitosa. 3 cafés = 150 francos senegaleses.
Despedimo-nos satisfeitos e iniciamos o caminho de regresso. Embora fresca, a noite está fantástica e a caminhada catalisa a nossa vontade de trabalhar. Descansamos… Amanhã há muito para fazer!

Dia 3:
Chuva! Acordo com frio e com a chuva a bater na tenda. Lembro-me que deixei o carregador lá fora. Estará à chuva? Estou ainda demasiado inerte para me levantar. Faço fé para que esteja abrigado. Volto a adormecer e acordo como despertador da minha “roomie”, a Cláudia. São 7h e é o nosso dia de ir ao pão! Saio da tenda e o amanhecer nublado e frio promete mesmo assim um dia quente. Ás 7h30 estamos prontas para ir buscar o pão. Subimos para a carroça e lá vamos nós com o Pape e o nosso pequeno motorista de “Charret”. Descemos até ao centro da aldeia (será vila?) onde estivemos na noite anterior. Pelo meio do despertar da aldeia, a carroça segue de tal forma leve que quase desconfiamos que sabe o caminho de cor. O “supermercado” está cheio de clientes. Recolhemos o pão (maravilhoso, recordo!) e regressamos.
Depois do pequeno-almoço há que deitar mãos ao trabalho. Uma segunda de mão em todas as  paredes e o teto para forrar, são as tarefas do dia. A pintura fica completa e o teto quase pronto. Ainda tratamos das cortinas com o “nosso costureiro” Assam e pedimos para tingir mais um tecido para o laço que deverá apanhar a cortina na janela. Sim, o mundo é feito de pormenores, não vamos deixar esta obra ser exceção J Nascem mais ideias na mente do Hugo “E se decorássemos em redor da janela com uma pintura?” Ao almoço marinámos a ideia e decidimos que decoraríamos com motivos de costura. O Hugo faz o molde e acrescenta com paciência os nossos nomes e a data. Outra ideia, desta vez da Cláudia, uma frase alusiva ao Senegal. Desta vez não marinámos mas também não deixámos a ideia arrefecer, fechámos com a frase que é ensinada nas escolas Senegalesas logo desde os primeiros anos “Senegal, um povo, um objetivo, uma fé!”
Com tanto recorte e tanta ideia, já estamos atrasados para o teatro! Preparamo-nos e saímos. Começamos logo a ouvir a música assim que saímos à porta. Pelo caminho encontramos os músicos que estavam no mercado de Touba Toul. Eles vieram tocar para nós à noite, mas como chegaram mais cedo acompanham-nos até ao recinto. A festa já começou quando chegámos. As cadeiras são esvaziadas para nós e a música continua. No teatro e folclore as mulheres vestem-se de homens e simulam rituais usados pelos curandeiros quando os médicos não conseguem curar os “males”. Os ritmos são quentes e incessantes. Dançámos novamente e novamente regressámos exaustos.
A noite, depois do jantar, os músicos começaram a festa. As mulheres que estavam na cozinha juntaram-se a nós. Vieram crianças e mulheres que estavam na rua, todos fizemos uma festa. Nós com os nossos trajes, que o Assam conseguiu ter prontos atempadamente, desajeitados (uns muito menos que outros), eles com a mesma energia que tinham antes do início da tarde. A festa foi animada e culminou quando conseguimos todos juntos cantar o “Malhão” e o “Apita o comboio” entre outros… J  Não sei se já disse mas, estávamos quase exaustos J Enquanto isso, o nosso chefe Luis dormia pacificamente (doente)  na tenda ao lado. O que será que lhe puseram na comida?
                                                                                                       

quarta-feira, 7 de março de 2012

Próxima Paragem : Senegal



É verdade! Já há algum tempo que não saía aí pelo mundo fora. Desta vez a saída é muito especial. Uma semana com a AMI no Senegal vai certamente plantar bem fundo mais raízes em África. A expectativa está já nos pícaros mas não creio que saia minimamente defraudada.
Já sabem que vos conto tudo. Será uma semana de Páscoa com muitas amêndoas especiais!